domingo, 1 de maio de 2011

Paphiopedilum insigne (Wall. ex Lindl.) Pfitzer


O Paphiopedilum insigne, é nativo do Nepal e nordeste da Índia, sendo uma das espécies mais conhecidas em razão de seus varios cruzamentos. Floresce no inverno entre os meses de junho e julho. Muito parecido com os Paphiopedilum exul e o Paphiopedilum gratrixianum. Gosta de luminosidade indireta, prefere ser posicionado para o nascer ou por do sol. Floresce melhor com uma temperatura mínima noturna de 10° C supurta muito bem frios mais intensos, desde que não caia geada.

Aprecia substrato bem arejado e úmido, antigamente era uma boa opção o xaxim, mas co a extinção dele torna este plantio inviavel, então segundo pesquisas o melhor substrato para eles é composto de sphagnum com casca de pinus na proporção 40% de casca de pinus com 60% de sphagnum.

Esta espécie é muito comfundida com o hibrido primário Paph. Leeanum (spicerianum x insigne), porem diferencia-se deste por ter a sépala dorsal verde manchetada de castanho e com uma mácula branca bem no alto.

sábado, 23 de abril de 2011

Coelogyne trinervis Lindl.


A Coelogyne trinervis pode ser encontrada em Burma, Tailândia, Malásia, Laos, Camboja, Vietnã, Java, Ilhas Lesser Sunda, Molucas e Sumatra, cresce como litófita ou epífita vegetando, em elevações de 100 a 1600 metros.
Possui bulbos ovóides, com 4 sulcos longitudinais, com pouca bainha.
Com folhas lanceoladas apresentando 3 vincos longitudinais (daí seu nome "trinervis").
Flores de tamanho mediano se comparada a de outras do gênero, com brácteas caducas, perfumadas, dispostas em uma haste floral basal curvada ou ereta.


Seu cutivo é simples, temperaturas entre 12 e 20 graus no inverno e entre 18 e 30 graus no verão, prescisa de boa luminozidade (entre 40 e 70%), regas constantes durante a época de crescimento, o substrato deve ser bem drenado mas também deve reter bastante úmidade.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Catasetum pileatum Rchb.f.


Nativo do Ecuador, Venezuela, Calômbia e Brasil (estados do Amazonas e Pará). É o Catasetum que possui a maior flor, com mais ou menos 15 cm.

Catasetum gladiatorium K.G.Lacerda


Nativo do Brasil, nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Outro Catasetum, pertencente ao gropo do Catasetum barbatum

Catasetum lanciferum Lindl.


Espécie nativa de Minas Gerais, crescendo preferencialmente no alto de palmeiras e em galhos ocos. Pertence ao gropo do Catasetum barbatum diferindo deste por apresentar cor das fimbrias diferente e o formato dos calos.
O cultivo deve ser feito em substrato que retenha boa umidade. Eu utilizo o sistema de garrafa Pet, com dreno de de cacos de telha e fibra de coco como substrato.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Galeandra cf. claesii Cogn.


Originária do Brasil(Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Paraíba), Venezuela, Suriname e Colômbia
O cultivo deve ser feito em clima entre quente e um pouco mais frío (Galeandras tem como característica aguentar clima mais frio do que os Catasetum) seu substrato deve estar sempre úmido, ecxeto no inverno quando ela entra em dormência e perde as folhas, aí deve-se cortar as regas ate ela voltar a brotar.
Utilizo com sucesso o vazo de garrafa pet com rezervatorio de agua e substrato de fibra de coco tratada. Adubo-a quinzenalmente com NPK 20-20-20

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Cuidados mensais

Fevereiro

Fevereiro é normalmente o mês mais quente do ano no Brasil. Observe a circulação de ar na estufa. Faça uso de ventiladores se necessário. Se o tempo estiver seco e quente é bom manter alta umidade, por exemplo, no solo do orquidário (molhe o piso).

Continua a vigilância dos insetos. Tenha um programa de controle de pestes. Placas armadilhas com cola, na cor azul e amarela podem ser utilizadas no orquidário. Elas não servem como extermínio, mas possibilitam um bom monitoramento e acompanhamento das pragas que por ventura incidem na estufa.

Comece a diminuir o uso de nitrogênio nos Dendrobium nobile, caso contrario a florada será pobre, especialmente nas regiões que fazem pouco frio.

Phalaenopsis, cuidado com alta umidade e calor. Uma bactéria – Pseudomonas pode surgir com estas condições climáticas favoráveis. Talvez ventiladores adicionais possam ser usados para melhorar a circulação do ar se o calor for acima de 30 C. Prefira molhar vaso a vaso, em vez de irrigação automática por aspersão de cima. Nunca molhe nas horas mais quentes do dia, molhe sempre cedo de manhã.

Começa a florada de híbridos amarelos. Plantas oriundas de C. dowiana e C. bicolor devem estar florescendo agora.

O verão favorece o crescimento de Aerides, Ascocentrum, Rynchostylis, Vandas, Phalaenopsis e seus híbridos. Adube-os intensamente e mantenha a umidade alta para bons resultados no desenvolvimento destas plantas.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Campylocentrum organense (Rchb.f.) Rolfe


Estan epécie é nativa do sul e sudeste do Brasil, foi descoberta na Sérra dos Orgãos, daí seu nome Camp. organense. Seu cultivo deve ser feito como o das Vandas ou seja em caixetas ou vazos sem substrato, também pode ser feito em toquinhos de madeira, com muita úmidade e regas diarias.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Xylobium variegatum (Ruiz & Pav.) Garay & Dunst.


Epécie epífita ou litófita nativa da Costa Rica até o Brasil, crescendo sempre em locais úmidos e com bom sombreamento. Seu cultivo é extremamente simples, basta ser feito em local com sombreamento por volta dos 70% e substrato úmido mas bem drenado.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alaticaulia norae (Luer) Luer


Nativa da Colombia, Venezuela e norte do Brasil, onde cresce em altitudes de 1000 à 2000 m em locais sombreados e de clima ameno.
Em cultivo prescisa de clima frio com temperaturas variando entre 5 e 28 graus, luminozidade em torno de 70 a 80%, ela gosta de substrato úmido recomendo o sphagnum.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Catasetum macrocarpum Rich. ex Kunth


Esta é um das espécies mais conhecidas e cultivadas de Catasetum. Nativo do Brasil, Colômbia, Venezuela, Trinidad-Tobago e Guianas.
Não é dificil encontrar abelhas Euglossas voando emvolta das flores, um fato incrivel destas abelhas é que você pode morar em um lugar que nunca apareceram abelhas deste tipo, basta colocar um destes Catasetums perto da janela que logo elas aparecem.
Seu cultivo é fácil basta um lugar bem iluminado, vazo no sistema pet (garrafa cortada ao meio com rezervatorio de água no fundo), substrato casca de pinus ou fibra de coco.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Phalaenopsis buyssoniana Rchb.f


Até pouco tempo eta epécie era tratada como variedade da Phalaenopsis pulcherrima, mas segundo estudos científicos esta planta apresenta quantidade de gens diferente da Phal. pulcherrima. É nativa da Tailândia e Indochina, onde cresce como terrestre em solos úmidos e bem drenados.
Em cultivo pode ser cultivada em sphagnum e caca de pinus na seguinte proporção: 60% sphagnum e 40% casca de pinus. As regas devem acontecer sempre que o substrato começa a secar.

Isochilus linearis (Jacq.) R.Br.


Esta epécie foi originalmente descrita como Epidendrim lineare, baseando-se em um exemplar coletado nas Antilhas.
Suas plantas são delicadas que formam touceiras enormes, uma característica muito interesante são as raízes grossas que servem como rezervatório de água e nutrientes.
É uma espécie muito variável e distribuida desde o México, Antilhas até a Argentina.

Epidendrum secundum Jacq.


Orquídea extremamente comum em beiras de estrada, cresce em prticamente todo tipo de terreno, sobre pedras, em árvores e até em bréjos.
Seu cultivo é muito, mas muito fácil, basta um substrato que retenha umidade, mas não deixe as raízes encharcadas.

Catasetum complanatum F.E.L.Miranda & K.G.Lacerda


Este é um dos meus gêneros favoritos (bem tirando a familia orchidaceae toda!), esta espécie assemelha-se ao Ctsm. cirrhaeoides. É uma planta que floresce muito precocimente (esta minha tem só um ano e meio de cultivo).
O cultivo dele é facilimo, substrato fibra de coco, o vazo eu utilizo o de pet com rezervatório de agua no fundo.

Brasiliorchis consanguinea (Klotzsch) R. Singer


Esta orquídea, é muito comum em minha cidade crescendo principalmente em locais úmidos e sombreados. Ela pode crescer como epífita ou litofíta, geralmente em pedras com muito musgo.
Seu cultivo é como o de qualquer outra espécie do gênero, ou seja sombreamento em torno de 70%, o substrato deve sempre permanecer úmido e a adubação prferencialmente orgânica.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Christensonella subulata (Lindl.) Szlach.



Eta ex Maxillaria é uma planta pequenina, com pseldobulbos agloerados dos quais quase o ano inteiro surgem estas belas flores que exalam um perfume parescido com melão. Planta nativa do Sul e Sudeste brasileiro, ocorre como epifíta no alto das árvores onde a luminozidade é abundante.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Phalaenopsis bellina (Rchb.f.) Christenson



Planta nativa da Ilha de Bornéu, Indonésia e Malásia, onde cresce em altitudes que variam do nível do mar até 200 metros.
Durante muito tempo era tida como Phalaenopsis violacea "borneo", mas foi recentemente separada e classificada como uma espécie distinta.
Difere da Phal. violacea principalmente pela sua coloração, pelo formato das petalas que na Phal. bellina são ovais e alargadas, e na Phal. violacea as pétalas são elípticas e também pelo perfume.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dockrillia wassellii (S.T.Blake) Brieger



Ex. Dendrobium wassellii S.T.Blake.
Nativo de Queensland, Austrália, onde cresce como epiphíta ou rupícola, tem folhas teretes que por a planta não ter pseldobulbos são reponsáveis pela rezerva de liquídos e nutrientes.
Seu cultivo e relativamente fácil, basta ser cultivado em seubstrato de rápida drenagem e em lugar bem iluminado.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Alaticaulia curtipes (Barb. Rodr.) Luer


Ex Masdevalia curtipes Barb. Rodr., mas com o estudo aprofundado do DNA esta planta passou a pertencer ao gênero Alaticaulia.
Carcteriza-se por ter hastes florais pequenas com não mais que 3 cms, no resto suas flores sao muito parecidas com as da Alaticaulia infracta. Nativa do sudeste do Brasil, habita as matas úmidas e escuras da Serra do Mar entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Cuidados mensais

Estarei postando alguns cuidados que devem ser tomados em cada mês.


Janeiro

O reenvasamento das Laelias purpuratas deve estar concluído no final deste mês. As purpuratas são vegetais avantajados e de ciclo longo e a troca de vaso ou substrato não deve ser retardado, para não atrapalhar a florada seguinte.

Observe o estado das raízes na hora de replantar. Corte as secas e deterioradas, mas cuidado para não danificar a planta.

Mantenha o programa de fertilização intensiva.

Os insetos são mais ativos nos meses mais quentes do ano. Inspecione o verso das folhas, procurando por cochonilhas, com ou sem carapaça. Retire as espatas secas (use sómente material limpo e esterilizado) dos pseudobulbos das Cattleyas e Laelias.

A Cattleya tigrina (ex- leopoldii), começa, em geral, a florir já no mês de dezembro, mas em janeiro e fevereiro muitos exemplares ainda estão em flor com seus belos conjuntos de flores e matizes variados. O mesmo para a Cattleya guttata que deve começar a florescer de agora em diante.