domingo, 21 de novembro de 2010

Restinga da Massambaba

A restinga é uma àrea de solo arenoso, apresenta vegetação desde menos de 20cm à 12m de altura. Em sua maior parte a vegetação é arbustiva e não passa os 2m de altura. Estes locais são muito ricos em orquídeas de várias espécies e gêneros.
A APA (Àrea de Proteção Ambiental) da Restinga da Massambaba é um desses locais descritos. Acabei parando lá por puro acaso e o local se revelou como um verdadeiro refugio das orquídeas. O local é muito quente, no ponto máximo do verão chega facilmente aos 40 graus e no inverno não desce muito menos que 18 graus, é regido pelo clima tropical litorâneo ou seja muito úmido sobretudo no verão.

Cyrtopodium polyphyllum


Epidendrum denticulatum

Eltroplectris calcarata

Esta eu não tenho certeza, mas acredito que seja uma Acianthera saundersiana

Haste floral de Cyrtopodium polyphyllum

Vanilla bahiana esta é quase uma praga existe em muita quantidade.
Fotos do local:


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Callista chrysotoxa (Lindl.) Kuntze



Pertence a um dos primeiros grupos de Dendrobium a serem descritos, hoje reconhecidos como o gênero Callista, do qual fazem parte inúmeras espécies amplamente cultivadas no Brasil, como Callista densiflora, Callista farmeri, Callista aggregata e Callista thyrsiflora, entre várias outras.
É encontrada em Arunachal Pradesh à China (Yunnan) e Indochina até o Vietnam, cresce como epífita em florestas úmidas ou secas, em locais bem iluminados e ventilados, ocasionalmente rupícola.
Tem pseldobulbos grandes em torno de 30cm até 70cm, suas flores medem por volta de 4cm à 5cm.
Gosta de clima temperado ou frio, boa iluminação, muita umidade e durante o inverno prescisa de um extresse hidrico para florir bem na primavera.

Bulbophyllum saltatorium Lindl.


Espécie de Bulbophyllum pouco conhecida.
De fácil cultivo, é muito grata aos bons tratos e sempre recompensa com muitas hastes florais, que surgem agora na primavera.
Nativa da África de Gana à Angola.

domingo, 26 de setembro de 2010

Prescottia nivalis Barb.Rodr.


Espécie nativa do Brasil, muito comum no sul e sudeste. Sobre ela pouco se sabe a respeito, mas e certo afirmar que é a menor do gênero suas flores tem 1mm e a planta entre 4 e 7cm.
O gênero Precottia compreende cerca de trinta espécies, todas nativas das américas, da Flórida a Argentina, porém seu centro de disperção sem duvida alguma é o Brasil.
São difícies de distinguir, robustas, sem pseudobulbos, com raízes carnosas e fasciculadas, que servem de rezervtória de nutrientes para a planta durante a estação seca. As folhas normalmente apresentam pecíolo, e muitas vezes são vistosas, brilhantes e coriáceas, formando uma roseta na base da planta. A longa inflorescência é apical e delgada, em regra densamente florida.

A característica mais visível deste gênero é o labelo, muito carnoso e côncavo, lembrando um elmo, que se destaca muito pois as pétalas e sépalas são pequenas e recurvadas para trás. As flores são desbotadas, verdes, brancas, rosadas ou amareladas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dendrobium nobile Lindl.



Nativo do Himalaia, sudeste da China e Península Malaia. E muito comum no sul e sudeste brasileiros, onde ela e muito utilizada em jardins como plantas ornamentais.
Na China é tida como planta medicinal. Ela pode ser epífita, litofíta, ou mesmo terrestre, crescendo sobre camadas de de folhas e dtrítos vegetais.
Foi e ainda é muito utilizada na hibridação, existe centenas de híbridos com esta espécie. Na natureza existe uma grande quantidade de variedades de cores, alba, cooksonianum, virginalis, semi-alba entre tantas outras

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Laelias rupícolas

As Laelias rupícolas (hoje Hoffmannseggellas) são orquídeas endêmicas do Brasil, nativas das áreas rochosas desde o estado de São Paulo até a Bahia. Em sua maioria sao plantas com folhas coriáceas, pseldobulbos cônicos, piridiformes ou ovóides, podendo em alguns casos serem bastante alongados e muito raramente bifoliadoa. Suas flores são estreladas, com pétalas oblongo-lanceoladas ou mesmo elípticas, de cor alaranjada ou amarela; sépalas do mesmo tamanho e cor das pétalas, as laterais falciformes ou elípticas e a dorsal lanceolada. labelo trilobado, os lobos laterais envolvendo completamente a coluna, e o mediano longo, recurvado para baixo e encrespado. A cor do labelo pode apresentar-se um pouco mais clara que a dos outros segmentos, mas normalmente acompanha o mesmo tom.
Hoffmannseggella cf. mixta
Alguns acreditam que seu cultivo seja complicado, mas se atender alguns requisitos: deve ter otima luminosidade (podendo ter sol direto); substrato com boa drenagem; por ultimo a adubação que deve ser rgrada.
Substrato:
Muitas pessoas erram no seu cultivo por conta do substrato, pois levam a palavra "rupícola" a serio e as planta direto em pedras, o que nao é certo pois só a pedra pura não posui nenhum nutriente.
Segundo o especialista em Laelias rupícolas, Kleber Lacerda, o subtrato deve conter camadas de brita, areia e materia organica. Seguindo esta idéia eu formulei o meu substrato: primeiro coloco uma camade de isopor no fundo do vaso (prefiro de barro), depois ponho uma camada fina de materia orgânica e areia, opós preencho com brita zero, ajeito a planta, no restante preencho com brita tamanho 2, adiciono uma camada fina de areia lavada.
Aparencia do substrato

domingo, 11 de julho de 2010

Cattleya trianae Linden & Rchb.f.


Esta Cattleya é um espetáculo!! Ela é nativa da Colômbia, onde cresce nas matas andinas. Seu perfume de própolis é delicioso, gosta de frio e boa luminozidade. Na literatura as vezes e sitada como Cattleya trianaei

domingo, 4 de julho de 2010

Grobya amherstiae Lindl.


Esta orquídea e muito comum no sul e sudeste brasileiros, crescendo de forma epífita ou terrestre, so que mais comumente encontrada crescendo em troncos ocos e em galhos apodrecidos. É uma planta de clima frio ou temperado, gosta de muita luz, tanto que na natureza encontram-se exemplares crescendo completamente expostos ao sol. O nome do gênero faz homenagem ao Lord Grey de Groby, colecionador de orquídeas britânico que viveu durante o século 19.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Cuidados na nomenclatura de nossa orquideas

Bem para escrever-mos os nomes das nossas orquídeas corretamente é preciso lembras de algumas regrinhas: para se escrever o nome de uma especie o nome do genero vem em letra maiuscula, e o epíteto especifico (vulgo "nome da especie") vem em letra minúscula, ex: Cattleya (nome do genero) labiata epíteto especifico. Já para escrever o nome de hibridos o primeiro nome é escrito como qualquer nome nome de genero, ex: Brassolaeliocattleya, so que quando escrevemos o nome do hibrido (epíteto especifico) devemos escreve-lo em letra maiuscula e sem intalico, ex: Brassolaeliocattleya Pastoral.
No caso de hibridos naturais tambem tambem devemos escreve-los de forma diferenciada, quando temos um hibrido natural que só envolva um genero, é escrito da mesma forma que o nome de qualquer espécie porem entre o nome do genero e o epíteto especifico devemos colocar um x minusculo, ex: Cattleya x dolosa, porém quando lidamos com um hibrido entre dois generos escrevemos com um x minusculo antes do nome do genero, ex: x Microcattleya frdna.
Esperoter ajudado aqueles que tem duvidas de como escrever os nomes de suas orquídeas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Laelia Santa Barbara Sunset "Showtime" 'HCC/AOS'


Este hibrido ainda é novidade aqui no Brasil, mas muito conhecido nos EUA. Foi criado pelo Santa Barbara Orchid Estate, de Santa Barbara da California, EUA.
Ele resulta do cruzamento da Laelia anceps com a Laelia Ancibarina (L. anceps x L. cinnabarina), entao ela e praticamente L. anceps e L. cinnabarina (Hoffmansegella cinnabarina), sendo esta ultima responsavel pela sua cor.

sábado, 12 de junho de 2010

Dracula erythrochaete (Rchb.f.) Luer


Esta Dracula e nativa da Costa rica ao Norte da América do Sul, crescendo em florestas frias e nebulosas. Faz parte do clado das Draculas astuta, pusilla e ripleyana. Gosta de locais com temperaturas amenas (5-30°c), sombreamento 70 a 80%
muita umidade atmosferica e tambem no substrato (não encharcado).

sábado, 5 de junho de 2010

Mormolyca rufescens (Lindl.) M.A.Blanco & Carnevali


Outra ex Maxillaria. Essa orquidea de ampla dispeção existe em toda a America tropical (da Guatemala ao Brasil). Ela é muito perfumada, e ainda da flores quase o ano todo. Gosta de boa iluminação (50% a 40%), boa umidade, substrato que sempre esteja umido (não encharcado) e clima temperado.
Um breve resumo sobre o genero Mormolyca, ou qual as especies do clado da Maxillaria rufescens foram subordinadas.
Mormolyca é um género botânico pertencente à família das orquídeas (Orchidaceae). Foi proposto por Fenzl em Denkschriften der Kaiserlichen Akademie der Wissenschaften. Mathematisch-naturwissenschaftliche Klasse 1: 253, em 1850. A Mormolyca lineolata Fenzl, considerada sinônimo da Mormolyca ringens (Lindl.) Gentil, é sua espécie tipo. O nome do gênero é uma referência ao estranho aspecto de suas flores.
O gênero, muito próximo a Maxillaria, era constituido por oito espécies epífitas, de crescimento cespitoso, que existem na América Central, Amazônia e sudeste brasileiro, cujo centro de dispersão pode ser considerado o Peru. Apenas uma espécie obscura era tradicionalmente registrada para o Brasil.
Mormolyca podia ser diferenciada de Maxillaria por apresentar inflorescência muito longa, quase da altura das folhas, com um apequena flor solitária de segmentos livres e espalmados, cujas sépalas laterais em regram apresentam-se paralelas, apontando para baixo.
Caracterizam-se ainda por apresentarem pseudobulbos carnosos, elípticos, aglomerados, com apenas uma folha apical. flores de labelo trilobado, laterais pequenos e eretos, mediano grande articulado e quase tão móvel quanto em algumas espécies de Bulbophyllum, e coluna levemente arqueada, sem apêndices, delgada e com pé muito curto na base, bastante espessa na parte terminal, com antera apical contendo quatro polínias.
Em 2008, foi publicado um amplo trabalho com a revisão do gênero Maxillaria baseado tanto na filogenia como em caracteres morfológicos. Neste trabalho se propõe a inclusão das espécies pertencentes ao clado da Maxillaria rufescens, Maxillaria sect. Rufescens Christenson, ao gênero Mormolyca, aumentando o número de espécies classifcadas neste gênero para vinte quatro e o número de espécies nativas do Brasil para três.
Com isto a circunscrição do gênero foi ampliada para incluir mais espécies e a descrição alterada nos seguintes pontos: Pseudobulbos de textura miudamente verrucosa abrigados por baínhas não foliares; uma das espécies, Mormolyca polyphylla, apresenta três folha apicais em vez de uma e baínhas foliares protagendo longos pseudobulbos; inflorescências curtas, além de longas; as flores não tem constituição fibrosa e quebram facilmente; o rizoma pode ser curto ou longo; o labelo das espécies provenientes de Maxillaria apresenta um grupo de tricomas glandulares no calo.
Espécies tradicionais:
1. Mormolyca aurorae
2. Mormolyca fuchii
3. Mormolyca galeata
4. Mormolyca gracilipes
5. Mormolyca peruviana
6. Mormolyca polyphylla
7. Mormolyca ringens
8. Mormolyca schweinfurthiana.
Espécies adicionadas em 2008:
1. Mormolyca acutifolia
2. Mormolyca aureoglobula
3. Mormolyca chacoensis
4. Mormolyca cleistogama
5. Mormolyca dressleriana
6. Mormolyca hedwigiae
7. Mormolyca lehmanii
8. Mormolyca moralesii
9. Mormolyca pudica
10. Mormolyca richii
11. Mormolyca rufescens
12. Mormolyca sanantonioensis
13. Mormolyca schlimii
14. Mormolyca sotoana
15. Mormolyca suarezorum
16. Mormolyca tenuibulba

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Brasiliorchis picta (Hook.) R. Singer


Mais uma ex Maxillaria florindo no momento. Cresce como epifita ou rupcula no sudeste brasileiro, ela e muito comum na Serra do Mar

Brasiliorchis schunkeana (Campacci & Kautsky) R.B.Singer


Ex Maxillaria schumkeana Campacci & Kautsky. Endemica da Mata Atlantica no estado do Espirito Santo, e uma planta epifita crescendo em lugares umidos e sombreados.
Conhecida mundialmente como "a orquidea negra", que realmente nao e negra e sim de um purpura escurissimo. Uma das melhores coisas de cultivar esta especie e a sua florada que ocorre em varias epocas do ano.

domingo, 30 de maio de 2010

Alaticaulia infracta (Lindl.) Luer


Ex Masdevallia infracta Lindl. Planta nativa da Mata Atlantica na regiao sudeste, crescendo sempre em lugares sombrios e umidos.
Aprecia clima temperado ou frio (5-30 graus), sombreamunto 60% e boa umidade ambiente.

sábado, 29 de maio de 2010

Stenoglottis longifolia Hook.f.

Penei para consegir esta planta que e muito dificil de encontrar aqui no Brasil




Stenoglottis Lindl.
Este gênero foi descrito por John Lindley, em 1837, com base em Stenoglottis fimbriata.
O nome refere-se ao labelo estreito da maioria das espécies do gênero
Stenoglottis é um pequeno gênero distribuído a partir do Cabo Oriental ate a Tanzânia. Todas as quatro espécies estão representadas na África do Sul As plantas crescem individualmente ou em grupos no chão da floresta, tanto a alta altitude como em florestas costeiras, são bastante comuns em algumas localidades Elas crescem como terrestres, ripícolas (em camadas de musgo) ou raramente epífitas. A floração ocorre no outono e se estende por um longo tempo no inverno.
As plantas têm vários tubérculos cilíndrico e rosetas basais de folhas lanceoladas (em forma de lança), as folhas são geralmente onduladas em suas margens e com muitas pintas roxas perto do centro da roseta. As flores ressupinadas são médias e variam do branco para a cor rosa Seu labelo e a parte mais proeminente, que é profundamente trilobado ou multilobado (5 lóbulos). As quatro espécies reconhecidas atualmente são muito variáveis, em sua maioria, será importante um estudo aprofundado do gênero para reclassificar as espécies. .

Cultivo
Em cultivo Stenoglottis fimbriata e S. longifolia são provavelmente as mais fáceis de cuidar As plantas não são fáceis de obter aqui no Brasil.
As plantas aceitam muito bem serem cultivadas em vasos, de uns, 20 cm de profundidade (pois seus tubérculos têm por volta de 10 cm) em um meio bem drenado, composto por 50% areia de rio, 40% de folhas e palha e 10% de terra vegetal. As plantas são mais bem cultivadas em ambiente de clima temperado, com 50-70% de sombreamento e ventilação excelente.
Durante a estação de crescimento a planta deve ser molhada regularmente, esta faze acontece durante a primavera e o verão Com a chegada do outono deve se reduzir as regas (também e a faze que a planta entra em dormência, perdendo suas folhas).Durante os meses frios do inverno não se deve regá-la só dar umas poucas borrifadas. Apenas regue quando os brotos emergem no final do inverno, e conforme os brotos se desenvolvem deve-se aumentar a freqüência das regas.
Um fertilizante balanceado deve ser aplicado durante o crescimento.
A planta geralmente não e acometida de muitas pragas, mas ela pode ser atacada por pulgões.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Cattleya walkeriana Gardner.


Especie muito conhecida e cultivada. Existem plantas com formas consideradas perfeitas, como a mundialmente famosa C. walkeriana "Feiticera", que chega a custar mais de R$500 cada corte! Mas a planta em questao veio de Betim-MG, e esta dando agora sua primeira florada.

Oncidium ornithorhynchum Kunth.



Especie nativa do sul da America do Norte ao norte da America do Sul (do Mexico a Colombia), aprecia clima temperado ou frio, luminosidade em torno de 50% e umidade elevada. Vegeta como epífita em florestas úmidas, frescas, sob alta luminosidade mas não sol direto. Facilmente reconhecida pela enorme quantidade de flores cor-de-rosa e perfume caracteristico.